O Peregrino

Grupo Logos - Espinho

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

tema 1: OS ANTICRISTOS Tema 2: COMO FICAR FIRMES CONTRA O ERRO

Texto Base: 1° João 2.18-28
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18 Filhinhos, esta é a última hora; e, conforme ouvistes que vem o anticristo, já muitos anticristos se têm levantado; por onde conhecemos que é a última hora.
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19 Saíram dentre nós, mas não eram dos nossos; porque, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco; mas todos eles saíram para que se manifestasse que não são dos nossos.
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20 Ora, vós tendes a unção da parte do Santo, e todos tendes conhecimento.
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21 Não vos escrevi porque não soubésseis a verdade, mas porque a sabeis, e porque nenhuma mentira vem da verdade.
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22 Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Esse mesmo é o anticristo, esse que nega o Pai e o Filho.
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23 Qualquer que nega o Filho, também não tem o Pai; aquele que confessa o Filho, tem também o Pai.
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24 Portanto, o que desde o princípio ouvistes, permaneça em vós. Se em vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também vós permanecereis no Filho e no Pai.
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25 E esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna.
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26 Estas coisas vos escrevo a respeito daqueles que vos querem enganar.
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27 E quanto a vós, a unção que dele recebestes fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a respeito de todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como vos ensinou ela, assim nele permanecei.
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28 E agora, filhinhos, permanecei nele; para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança, e não fiquemos confundidos diante dele na sua vinda.
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Comentário Biblico:
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Filhinhos, já é a última hora (18). É possível que "última hora" signifique o último período antes do fim do mundo, ou a passagem da velha dispensação para o alvorecer da era cristã. Aqui, entretanto, o grego não traz artigo; devemos pois traduzir "uma última hora", com ênfase no caráter geral dos tempos, antes que com relação ao fim deles. A história humana avança por períodos de vagaroso desenvolvimento, até que atinja uma crise, uma era se encerre e comece outra, e os homens digam "não pode jamais acontecer isto outra vez". João está dizendo que chegou uma última hora assim. Prova-o o aparecimento não de um só, mas de muitos anticristos (18), sendo que o termo pode ser considerado como representando uma índole, um espírito dominante em muitas formas e pessoas. Westcott parece ter razão em pensar que anticristo é alguém que "assalta a Cristo propondo-se fazer ou preservar o que Ele fez, ao passo que O nega".

>1Jo-2.19

O vers. 19 é importante para a doutrina da Igreja. É claro que essa gente, aí referida, tinha pertencido à Igreja visível, havia satisfeito os requisites externos de membros; mas, embora saíssem de nosso meio, podia dizer-se que não eram dos nossos. Isto nos adverte que se quisermos ser membros do Corpo de Cristo, é necessário que sejamos mais do que simples membros da Igreja visível; e também que não devemos esperar seja a Igreja visível sempre composta só de verdadeiros crentes. Ela pode até abrigar anticristos no meio dos seus membros professos.

>1Jo-2.20

Vós possuís unção (20). Quanto às notas sobre este verso, veja-se o parágrafo seguinte. O erro central dos hereges, como notamos na Introdução, era negarem que Jesus é Cristo (22), isto é, recusarem reconhecer que no homem Jesus de Nazaré vemos o eterno Filho de Deus tomando sobre Si nossa natureza. De acordo com um ponto de vista gnóstico, comum, o Cristo divino veio sobre Jesus, em Seu batismo, e dEle se afastou antes da crucifixão. É uma negação destas, de ser Jesus o Cristo, o que João está combatendo. Considera isto a mentira fundamental, subversiva de toda a verdade. A pessoa que deliberadamente erra aqui, não merece confiança em mais nada. É tremenda coisa dizer isto, mas significa que é tão forte a prova de que, em Jesus de Nazaré, Deus e o homem estão indissoluvelmente unidos, que não merece a mínima confiança a pessoa que não aceita isto. E culpada de mentira radical, fundamental (cfr. #Mc 11.27-33). Demais disto, esta negação do Filho tem conseqüências em relação com o Pai (23), porque se Jesus não é o próprio Filho de Deus, então não é o amor de Deus o que vemos revelado em Sua vida e morte. Somente em recebê-lO é que nos tornamos filhos de Deus (cfr. #Jo 1.12); por conseqüência, se O rejeitamos, não somos membros da família celestial e não temos o direito de chamar Deus nosso Pai.

João vê duas salvaguardas: o dom do Espírito Santo (20-27) e a simples e original mensagem do Evangelho (24). O dom do Espírito é chamado a unção que vem do Santo (20), isto é, que vem do Senhor Jesus Cristo (#Jo 16.7). Os mais velhos manuscritos dizem "todos tendes conhecimento", ao invés de "vós conheceis todas as coisas". Uma das características dos gnóticos era pretenderem possuir um conhecimento secreto, privativo de um grupo seleto. João diz que no Cristianismo não há tal grupo seleto, porque Deus dá Seu Espírito Santo a todos os crentes, e todos eles têm conhecimento. Por conseguinte, embora haja um lugar próprio para os mestres cristãos (como o indica a própria epístola), é verdade que em última instância o crente é independente do homem e deve sua iluminação diretamente a Deus (27).

A outra salvaguarda é a simples mensagem do evangelho, o que desde o princípio ouvistes (24). Este evangelho não se presta a diletantismo intelectual ou espiritual; é uma simples mensagem que apela a uma vida disciplinada pela fé. Talvez porque é tão simples, homens tais quais os mestres de heresias são sempre tentados a fantasiar e torná-la diferente do que é. Donde João instar solenemente com os seus leitores para que permitam esta mensagem permanecer neles (24) ou, o que dá no mesmo, permanecerem eles em Cristo (28). Só esta permanência pode nos dar confiança perante Ele.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Tema 1: Testados, porém encorajados Tema 2: Deus e o mundo.

Textos: 1° João 2. 12-17

12 Filhinhos, eu vos escrevo, porque os vossos pecados são perdoados por amor do seu nome.
13 Pais, eu vos escrevo, porque conheceis aquele que é desde o princípio. Jovens, eu vos escrevo, porque vencestes o Maligno.
14 Eu vos escrevi, meninos, porque conheceis o Pai. Eu vos escrevi, pais, porque conheceis aquele que é desde o princípio. Eu escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e já vencestes o Maligno.
15 Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
16 Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo.
17 Ora, o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus, permanece para sempre.
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Comentando o Texto:
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>1Jo-2.12-17

João tem um apelo a fazer, porém antes de fazê-lo reconhece a experiência cristã dos seus leitores. Os vers. 12-14 consistem em duas seqüências, cada qual com um apelo tríplice a filhinhos, a pais e a jovens.

Muitos têm revelado ingenuidade na definição destas três classes, e com relação à mudança do tempo do verbo, do presente "escrevo" para o pretérito "escrevi". É verdade que há certa propriedade na menção de qualidades, tais como conhecimento nos pais (os antigos na fé) e força nos jovens; mas, considerando que todas estas qualidades mencionadas são comuns a todos os crentes, é provavelmente melhor considerar a divisão como um recurso de estilo para dar maior ênfase, porque, como diz Dodd, "todos os crentes são (pela graça, não por natureza") filhinhos na inocência e na dependência do Pai celeste, jovens na força, e pais na experiência.

Esclarecendo assim que escreve àqueles cujos pecados são perdoados (12), que conhecem a Deus (13) e têm experiência da vitória sobre o mal (14), João passa a referir o grande amor rival, apelando para que não amemos o mundo (15). Dizendo mundo quer ele significar a sociedade humana separada de Cristo e aposta a Deus, porquanto tem em vista aqueles paixões subalternas, terrenas, que são incompatíveis com o amor do Pai. A concupiscência da carne (16) representa a satisfação dela em todas as suas formas; a concupiscência dos olhos sugere tudo quanto apela à vista, particularmente talvez não erremos em aplicar o termo a qualquer coisa superficial; a "soberba da vida" representa a vacuidade da auto-glorificação dos mundanos (cfr. os três fatores que levaram Eva a desobedecer a Deus, Gn 3.6). Tais coisas revelam-nos a monstruosidade que resultou de ficar o mundo entregue a si mesmo. É uma aparência passageira, a caminho da ruína. Aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente (17).

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Não Deixe de Ler.

Mudanças no texto da Constituição que garantem a liberdade de culto. Se aprovadas, fica proibido culto fora das igrejas (evangelismo de rua), cultos religiosos só com portas fechadas.
> 1) Projeto nº 4.720/03 - Altera a legislação do "imposto de renda" das pessoas jurídicas.
> 2) Projeto nº 3.331/04 - Altera o artigo 12 da Lei nº 9.250/95, que trata da legislação do imposto de renda das "pessoas físicas". Se convertidos em Lei, os dois projetos obrigariam as igrejas a recolherem impostos sobre dízimos, ofertas e contribuições.
> 3) Projeto nº 299/99 - Altera o código brasileiro de telecomunicações (Lei 4.117/62). Se aprovado, reduziria programas evangélicos no rádio e televisão a apenas uma hora.
> 4) Projeto nº6.398/05 - Regulamenta a profissão de Jornalista. Contém artigos que estabelecem que só poderá fazer programas de rádio e televisão, pessoas com formação em JORNALISMO, Significa que pastores sem a formação em jornalismo não poderão fazer programas através desses meios.
> 5) Projeto nº 1.154/03 - Proíbe veiculação de programas em que o teor seja considerado preconceito religioso. Se aprovado, será considerado crime pregar sobre idolatria, feitiçaria e rituais satânicos. Será proibido que mensagens sobre essas práticas sejam veiculadas no rádio, televisão, jornais e internet. A verdade sobre esse atos contrários a Palavra de Deus, não poderá mais ser mostrada.
> 6) Projeto nº 952/03 - Estabelece que é crime atos religiosos que possam ser considerados abusivos a boa-fé das pessoas. Convertido em Lei, pelo número de reclamações, pastores serão considerados "criminosos" por pregarem sobre dízimos e ofertas.
> 7) Projeto nº 4.270/04 - Determina que comentários feitos contra ações praticadas por grupos religiosos possam ser passíveis de ação civil. Se convertido em Lei, as Igrejas Evangélicas ficariam proibidas de pregar sobre práticas condenadas pela Bíblia Sagrada, como espiritismo, feitiçaria, idolatria e outras. Se o fizerem, não terão direito a se defender por meio de ação judicial.
> 8) Projeto de nº 216/04 - Torna inelegível a função religiosa com a governamental. Significa que todo pastor ou líder religioso lançado a candidaturas para qualquer cargo político, não poderá de forma alguma exercer trabalhos na igreja.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

> Tema: O Teste do Amor. 1Jo-2.7-1

7 Amados, não vos escrevo mandamento novo, mas um mandamento antigo, que tendes desde o princípio. Este mandamento antigo é a palavra que ouvistes.

8 Contudo é um novo mandamento que vos escrevo, o qual é verdadeiro nele e em vós; porque as trevas vão passando, e já brilha a verdadeira luz.

9 Aquele que diz estar na luz, e odeia a seu irmão, até agora está nas trevas.

10 Aquele que ama a seu irmão permanece na luz, e nele não há tropeço.

11 Mas aquele que odeia a seu irmão está nas trevas, e anda nas trevas, e não sabe para onde vai; porque as trevas lhe cegaram os olhos.

> v.7 - “Amados”. João tratava seus leitores como “amados” e “filhinhos”. “Não lhes escrevo um mandamento novo”. Acho isso interessante, porque vivemos dias onde quase todos querem sempre coisas novas em tudo. Mas precisamos lembrar que os fundamentos da fé são inalteráveis. Daí João dizer que lhes escrevia um mandamento antigo que eles conheciam desde o princípio.

> v.8 - “No entanto”. Ao mesmo tempo em que o mandamento é antigo, ele é também novo. Esse mandamento é verdadeiro em Jesus e em nós. À medida que vivemos a Palavra de Deus, as trevas vão se dissipando. Elas não resistem diante de uma vida de obediência a Deus. Quando praticamos os ensinos de Deus na Bíblia, a verdadeira luz brilha em nós e através de nós.

> v.9 - Novamente João contrasta o falar com o viver. Dizer estar na luz, mas odiar seu irmão é na verdade continuar vivendo nas trevas. Ninguém consegue ter comunhão com Deus odiando seu irmão. A razão porque muitos se enganam e enganam aos outros, é porque se limitam a uma confissão oral, mas que não corresponde a uma conduta moral. Falar uma coisa e viver outra é mais comum do que queremos admitir. A grande evidência da verdadeira vida cristã não está no credo confessado, mas no credo praticado. Sem vida, o que falamos não passa de um palavreado oco.

> v.10 - “Quem ama seu irmão permanece na luz”. A vida cristã é prática. É fácil saber se somos ou não somos. Quem ama está na luz e assim continua. O amor nos ilumina, facilita a vida, descomplica as relações interpessoais; “e nele não há causa de tropeço”. Quando amamos não escandalizamos, não atrapalhamos, apenas edificamos.

> v.11 - Quem odeia seu irmão está nas trevas, anda nas trevas, e não sabe para onde vai. Ou seja, o ódio cega e paralisa a vida. Tudo o que uma pessoa que odeia faz, não leva a nada, pois ela não sabe para onde vai, assim como uma pessoa que anda no escuro não tem noção por onde anda, e não consegue discernir o que faz.

Resumo:

Dentro do seu propósito de oferecer aos crentes da Ásia algumas evidencia do verdadeiro cristianismo, João aborda agora a virtude do “amor” como sendo um teste decisivo entre o verdadeiro e o falso ensino cristão. Lembremos que João combate ensinamentos falsos que levavam ao desprezo pelo corpo, e necessariamente á negligencia das boas obras para com os irmãos fisicamente necessitados. Embora João só explique o que ele que dizer com “amor” mais adiante (3.16,17), Já podemos entender o que diz aqui: quem não demonstra com atitudes praticas o amor pelo irmão, ainda está em trevas. Por esse critério, os ensinos dos falsos mestres podiam ser avaliados.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

> Tema: Cristo, Nosso Advogado & Como Saber Que Conheço a Jesus.

Texto: 1° Joâo 2.1-6

1 Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.
2 E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.
3 E nisto sabemos que o conhecemos; se guardamos os seus mandamentos.
4 Aquele que diz: Eu o conheço, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade;
5 mas qualquer que guarda a sua palavra, nele realmente se tem aperfeiçoado o amor de Deus. E nisto sabemos que estamos nele;
6 aquele que diz estar nele, também deve andar como ele andou.



>>> Contrariamente a tais ensinos, João apresenta a verdade. Considera o fato de os crentes não serem perfeitos, sem falta; todavia não considera isto como coisa em que se deva ter prazer, porque o seu propósito em escrever é não pecarmos (2.1). No entanto o pecado ocorre, e João passa a falar da provisão divina, que nos depara um advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo: e ele é a propiciação pelos nossos pecados (1-2). A palavra traduzida advogado é parácletos, empregada em outra parte do Novo Testamento somente em referência ao Espírito Santo (chamado outro "Paráclito" em #Jo 14.16). Sua significação essencial é de "alguém chamado para estar ao lado" de outrem, a fim de lhe prestar assistência. Era usada freqüentemente nos tribunais com relação a advogados de defesa, ou de outros chamados a dar assistência, como por exemplo dar depoimento. A idéia aqui é que Jesus defende pecadores. Temos duas indicações da maneira como Ele age em nosso favor: a primeira está em Ele ser chamado o justo, o que mostra que nosso livramento não vai de encontro à justiça, senão de acordo com ela. A segunda é ser Ele a propiciação pelos nossos pecados. Esta expressão lembra-nos o processo de fazer expiação, mediante a oferta do sacrifício, no Velho Testamento; lembra-nos também a ira de Deus contra toda espécie de mal, ira que tem de ser levada em conta no processo da salvação. Por Sua morte na cruz, Cristo fez perfeita expiação, pelo que não precisamos mais temer a ira de Deus. O próprio Filho de Deus, ao mesmo tempo argumento da defesa e Defensor, sacrifício e Sacerdote, deve impor-se nos desígnios de um Deus que é "fiel e justo" (#1Jo 1.9), isto é, fiel às Suas promessas e coerente consigo mesmo.

>>> A seguir vem um teste pelo qual os homens podem saber se, a despeito de suas falhas, estão em relações ajustadas com Deus, andando em comunhão com Ele. O teste consiste em se verificar se guardam os Seus mandamentos ou não, porquanto é impossível conhecer realmente a Deus e tal conhecimento não influir na vida diária. E como Paulo diz: "Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas" (#2Co 5.17). Tanto isto é inevitável que a pessoa que diz conhecer a Deus, porém não Lhe guarda os mandamentos, é chamada mentirosa (4). Contrariamente, o amor de Deus é aperfeiçoado, isto é, está atingindo seu objetivo e fim, no homem que guarda a Sua palavra (5). Permanece nele (6). Temos aqui uma referência clara ao ensino de nosso Senhor, registado por João no seu Evangelho (ver #Jo 15.4-11). A descrição de vida como um "andar" era expressão favorita de Paulo. O pensamento aqui se liga com #1Jo 1.6-7, acima. A vida cristã deve assinalar-se pela comunhão constante com Deus, o que tanto caracterizou a vida de nosso Senhor.

domingo, 9 de novembro de 2008

> Tema: Comunhão com Deus e com os outros.

Texto base: 1° João 1.5-10

5 E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e nele não há trevas nenhumas.
6 Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos nas trevas, mentimos, e não praticamos a verdade;
7 mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado.
8 Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós.
9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.
10 Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.

“O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo” (1 João 1:3) .


>> Propósito:
Mostrar que mesmo existindo uma grande distancia entre Deus é e aquilo que nós somos, existe uma possibilidade de ter um relacionamento de intimidade com Deus.
>> Introdução:
O propósito deste texto é mostrar que existe a possibilidade de ter comunhão com Deus. E para que esta comunhão se torne uma realidade é necessário que saibamos quem Deus é, e que somos nós.

Mas vocês sabem, irmão, que palavra “comunhão” não significa somente concórdia de coração, como também implica no cuidado de levar essa concórdia um pouco mais longe, na conversação ou na mútua comunhão. Queira o Espírito Santo conceder que não digamos uma palavra que não se verifique estritamente pela nossa experiência! Mas espero que possamos dizer que temos conversado com o divino Pai. Não O vimos jamais, nem contemplamos Sua forma. Não nos foi dado, como o foi a Moisés, ser colocados na fenda da rocha e vê-lo por trás, ou ver o séquito do invisível Jeová; contudo, temos falado com Ele; temos dito a Ele:“Aba, Pai”; temo-lO saudado com aquele tratamento que veio do nosso coração: “Pai nosso, que estás no céu”. Temos tido acesso a Ele de tal maneira que não é possível que nos tenhamos enganado. Nós O encontramos e, pelo precioso sangue de Cristo, chegamos até os Seus pés, expusemos a nossa causa diante dEle e enchemos a nossa boca de argumentos; e não foi só do nosso lado que houve fala, pois a Ele aprouve derramar, por Seu Espírito, o Seu amor em nosso coração. Enquanto nós sentimos o Espírito de adoção, Ele, por outro lado, mostrou-nos a amorosa bondade de um terno Pai. Sentimos, embora não se ouvisse nenhum som; sabemos, embora nenhum mensageiro angélico nos tenha dado testemunho algum, que o Seu Espírito deu “testemunho com o nosso espírito de que nascemos de Deus”. Fomos abraçados por Ele — não mais estando à distância; fomos “trazidos para perto pelo sangue de Cristo”. Espero, meus irmãos e minhas irmãs, que vocês podem, que cada um de vocês pode dizer, — ainda que preferindo ser mais profundos que isso — Em todas essas coisas tenho tido comunhão com o Pai, pois tenho conversado com Ele, e Ele tem falado comigo”.*
>>Em primeiro lugar precisa ficar claro que o Pecado que o cristão comete é diferente do pecado original, aquele pecado de antes da conversão. A Bíblia diz que o pecado que herdamos de Adão, chamado PECADO ORIGINAL, deformou a imagem de Deus no homem (Rom. 5:12 a 14). Ao receber CRISTO em sua vida, o crente passa a ter essa imagem restaurada, e não mais está debaixo do pecado original. Então isso quer dizer que o Crente só nasce de novo UMA vez, não sendo necessário ele se converter toda vez que pecar. Isso seria equivalente a dizer que Cristo precisaria morrer de novo na cruz para perdoar o crente. A questão é que a imagem de Deus restaurada que recebemos habita em um corpo carnal, que tende a realizar as obras da carne, juntamente com o Espírito Santo que vivificou no Espírito para buscar as coisas de Deus. Daí então uma Luta interior é travada. Mas o crente precisa escolher que atitude vai tomar em relação ao pecado e aceitar as conseqüências de sua escolha.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

> Tema: A Realidade da Encarnação de Cristo.


Texto: 1 João 1.1-4

1 O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, a respeito do Verbo da vida
2 (pois a vida foi manifestada, e nós a temos visto, e dela testificamos, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e a nós foi manifestada);
3 sim, o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que vós também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo.
4 Estas coisas vos escrevemos, para que o nosso gozo seja completo.
5 E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e nele não há trevas nenhumas.
6 Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos nas trevas, mentimos, e não praticamos a verdade;
7 mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado.

I. PRÓLOGO 1Jo 1.1-4

Estes versículos constituem, no grego, uma sentença altamente condensada e complicada, e não se apresenta sem dificuldades. Contudo, o seguinte parece ser o que importa.

A mensagem do Evangelho está resumida na frase significativa o Verbo da vida (1), sendo que o Verbo lembra Aquele que no princípio estava "com Deus" (#Jo 1.1), "fez-se carne" e armou a tenda de sua habitação entre os homens (#Jo 1.14); e vida lembra-nos que "nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens" (#Jo 1.4). Este Evangelho não era nenhuma inovação ou coisa recentemente inventada (era desde o princípio), nem se ocupava de alguma figura mitológica, como as formas vagas dos mistérios gregos, mas de uma Pessoa genuína e histórica, que fora ouvida, vista e até apalpada (1; cfr. #Lc 24.39; #Jo 20.20-24 e segs.). A mensagem do Evangelho não é uma teoria ou conto de fadas, mas o registo da vida e da presença entre os homens do Deus vivo, de forma tangível na pessoa de Seu Filho.

No inopinado parêntese com que começa o vers. 2, João apresenta sua justificativa para falar assim de Jesus Cristo, a saber, que ele fala de experiência própria. O que ele referiu (no seu Evangelho) não era "fábula engenhosamente inventada" (#2Pe 1.16), nem mesmo uma história ouvida contar de outros, mas um testemunho de primeira mão de benditos privilégios por ele mesmo gozados e por muitos outros que entraram em contacto íntimo com Jesus Cristo durante os dias de Sua vida terrena. Eram notícias boas demais para eles guardarem para si só; precisavam dar testemunho.

A mensagem desse Evangelho fora proclamada aos que recebem agora a epístola, a fim de que possam gozar comunhão com aqueles que a proclamaram. Contudo, a cláusula para que vós igualmente mantenhais comunhão conosco (3) não só significa "a fim de que haja relações amistosas entre nós", mas "a fim de que participeis conosco de nossa relação com o Pai e o Filho". A idéia básica de comunhão (gr koinonia) é ter coisas em comum, é participação, parceria, sociedade, idéia esta muito conhecida no mundo dos negócios (cfr. #Lc 5.10). Especificamente a comunhão ou sociedade cristã é uma participação da vida comum em Cristo, mediante o Espírito Santo, e sugere-nos o dom de Deus. É sociedade com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo (3).

No vers. 4 o verbo escrevemos e seu sujeito nós são enfáticos no grego, frisando que a mensagem está redigida numa forma precisa e permanente, tendo sido escrita "por aqueles que tinham plena autoridade para fazê-lo" (Westcott). Na segunda cláusula não se tem certeza se devemos ler vossa alegria, ou "nossa alegria" (ARA), sendo que a evidência manuscrita é ligeiramente favorável a esta última forma (nossa). Leia-se de um ou de outro modo, isso não tem muita importância, como Brooke faz notar, "Na colheita espiritual, semeador e ceifeiro alegram-se juntos". O ponto essencial é que verdadeiro gozo vem somente da comunhão com Deus.

>1Jo-1.5

II. AS CONDIÇÕES DA COMUNHÃO COM DEUS 1Jo 1.5-2.6

Havendo esclarecido que o seu propósito em escrever é que seus leitores entrem em sociedade (comunhão), João agora passa a deduzir da natureza de Deus as condições dessa comunhão. Deus é luz, diz ele, e não há nele treva nenhuma (5; cfr. #Sl 27.1; #Jo 1.4-9). Este simbolismo dirige nossas mentes para o esplendor e a pureza de Deus, e para a iluminação a que nossas vidas se expõem. Nada se pode ocultar dEle (cfr. #Sl 90.8), e sendo luz, Ele exige que Seu povo ande na luz (7).

O escritor trata a seguir de três obstáculos à comunhão. Primeiro, é a alegação de estarmos em comunhão com Ele, enquanto andamos em trevas (6). Isto é mentira, porque, Deus sendo luz, não é possível estarmos em comunhão com Ele e ao mesmo tempo estarmos em trevas. Luz e trevas são incompatíveis. Lembra-se-nos que o Cristianismo é essencialmente prático. No caso das pessoas descritas por João, a vida desmente as palavras. A frase andarmos na luz (7) provavelmente lembra as palavras de nosso Senhor em #Jo 11.9-10. À vista do vers. 5, podemos interpretar a cláusula como ele está na luz como expressiva da perfeição da comunhão do Filho com o Pai. Somente quando vivemos em acordo é que podemos dizer estarmos em comunhão uns com os outros (ver o vers. 3), passando João a frisar que purificação do pecado vem somente do sangue de Jesus Cristo (7). Esta última expressão quer dizer "a vida entregue na morte", e não simplesmente "a vida", como alguns comentadores alegam. Purifica está no presente contínuo e significa "vai purificando".

> Interpretando o Novo Testamento.

Epistolas 1°, 2° e 3° de João.

A Pratica do Amor e da Santidade:

O Apostolo João escreveu três Epistolas (Cartas) que são profundamente Doutrinarias e abordam aspectos práticos do exercício da fé cristã, através do amor e da obediência.

Na sua primeira carta, 21 vezes Jesus é chamado Filho de Deus, 12 vezes é chamado de Pai, enfatizando assim a divindade de Cristo.

Logo no inicio da primeira carta, a ênfase na obediência e na pureza doutrinária é expressa em 1 João 1.5-10, muitos cristãos querem viver isolados, longe das “Imperfeições” de uma Igreja (Congregação), mas se esquecem que a comunhão é uma forma de obediência ao mandamento do amor. (1 João 1.7)

A definição de pecado esta em 1 João 5.4.
A ênfase na vida santificada do crente e presente em 1 João 2.1-6, 15-17, 3.1-10.


a) A primeira carta de João, alem de doutrinaria, enfatiza a pratica do amor (1 João 2.7-11, 3.11-24, 4.7-21) se os cristãos de hoje observassem a pratica do amor, e dessem menos ênfase aos aspectos ritualísticos (forma do culto, batismo, ceia etc.), que diferença faríamos neste mundo!

Como a carta combativa, no capitulo 4 de 1 João o apostolo exorta a “provar os espíritos”. Portanto, o Sincretismo Religioso (mistura de crenças, idéias, doutrinas e rituais) não encontra qualquer respaldo bíblico. A verdade sempre será a verdade.

Jesus é Deus e também é homem (1 João 4.1-3, 5.20) quem tem Jesus como único Senhor e Salvador, não precisa adorar qualquer ídolo (1 João 5.21).

b) A segunda carta volta a frisar o amor, como norma de liberdade e pratica cristã (2 João 1.5-6), sem deixar de considerar a necessidade de pureza doutrinaria (2 João 1.7-11).

c) A terceira carta foi escrita para um amigo, chamado Gaio. Nela, João confessa sua alegria de ver seus “filhos” andar na verdade. (3 João 1, 3, 5-8)

Infelizmente, nas igrejas pode haver o “espírito de Diotrefes, que equivale ao autoritarismo, arrogância e malicia. (3 João 1,9 e 10).

A exortação pratica das duas cartas anteriores estão presentes também na terceira. (3 João 1, 11, 12)

Epistolas 1°, 2° e 3° de João.

A Pratica do Amor e da Santidade:

O Apostolo João escreveu três Epistolas (Cartas) que são profundamente Doutrinarias e abordam aspectos práticos do exercício da fé cristã, através do amor e da obediência.

Na sua primeira carta, 21 vezes Jesus é chamado Filho de Deus, 12 vezes é chamado de Pai, enfatizando assim a divindade de Cristo.

Logo no inicio da primeira carta, a ênfase na obediência e na pureza doutrinária é expressa em 1 João 1.5-10, muitos cristãos querem viver isolados, longe das “Imperfeições” de uma Igreja (Congregação), mas se esquecem que a comunhão é uma forma de obediência ao mandamento do amor. (1 João 1.7)

A definição de pecado esta em 1 João 5.4.
A ênfase na vida santificada do crente e presente em 1 João 2.1-6, 15-17, 3.1-10.


a) A primeira carta de João, alem de doutrinaria, enfatiza a pratica do amor (1 João 2.7-11, 3.11-24, 4.7-21) se os cristãos de hoje observassem a pratica do amor, e dessem menos ênfase aos aspectos ritualísticos (forma do culto, batismo, ceia etc.), que diferença faríamos neste mundo!

Como a carta combativa, no capitulo 4 de 1 João o apostolo exorta a “provar os espíritos”. Portanto, o Sincretismo Religioso (mistura de crenças, idéias, doutrinas e rituais) não encontra qualquer respaldo bíblico. A verdade sempre será a verdade.

Jesus é Deus e também é homem (1 João 4.1-3, 5.20) quem tem Jesus como único Senhor e Salvador, não precisa adorar qualquer ídolo (1 João 5.21).

b) A segunda carta volta a frisar o amor, como norma de liberdade e pratica cristã (2 João 1.5-6), sem deixar de considerar a necessidade de pureza doutrinaria (2 João 1.7-11).

c) A terceira carta foi escrita para um amigo, chamado Gaio. Nela, João confessa sua alegria de ver seus “filhos” andar na verdade. (3 João 1, 3, 5-8)

Infelizmente, nas igrejas pode haver o “espírito de Diotrefes, que equivale ao autoritarismo, arrogância e malicia. (3 João 1,9 e 10).

A exortação pratica das duas cartas anteriores estão presentes também na terceira. (3 João 1, 11, 12)

Aguarde o Proximo.

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