O Peregrino

Grupo Logos - Espinho

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Tema 1: Testados, porém encorajados Tema 2: Deus e o mundo.

Textos: 1° João 2. 12-17

12 Filhinhos, eu vos escrevo, porque os vossos pecados são perdoados por amor do seu nome.
13 Pais, eu vos escrevo, porque conheceis aquele que é desde o princípio. Jovens, eu vos escrevo, porque vencestes o Maligno.
14 Eu vos escrevi, meninos, porque conheceis o Pai. Eu vos escrevi, pais, porque conheceis aquele que é desde o princípio. Eu escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e já vencestes o Maligno.
15 Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
16 Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo.
17 Ora, o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus, permanece para sempre.
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Comentando o Texto:
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>1Jo-2.12-17

João tem um apelo a fazer, porém antes de fazê-lo reconhece a experiência cristã dos seus leitores. Os vers. 12-14 consistem em duas seqüências, cada qual com um apelo tríplice a filhinhos, a pais e a jovens.

Muitos têm revelado ingenuidade na definição destas três classes, e com relação à mudança do tempo do verbo, do presente "escrevo" para o pretérito "escrevi". É verdade que há certa propriedade na menção de qualidades, tais como conhecimento nos pais (os antigos na fé) e força nos jovens; mas, considerando que todas estas qualidades mencionadas são comuns a todos os crentes, é provavelmente melhor considerar a divisão como um recurso de estilo para dar maior ênfase, porque, como diz Dodd, "todos os crentes são (pela graça, não por natureza") filhinhos na inocência e na dependência do Pai celeste, jovens na força, e pais na experiência.

Esclarecendo assim que escreve àqueles cujos pecados são perdoados (12), que conhecem a Deus (13) e têm experiência da vitória sobre o mal (14), João passa a referir o grande amor rival, apelando para que não amemos o mundo (15). Dizendo mundo quer ele significar a sociedade humana separada de Cristo e aposta a Deus, porquanto tem em vista aqueles paixões subalternas, terrenas, que são incompatíveis com o amor do Pai. A concupiscência da carne (16) representa a satisfação dela em todas as suas formas; a concupiscência dos olhos sugere tudo quanto apela à vista, particularmente talvez não erremos em aplicar o termo a qualquer coisa superficial; a "soberba da vida" representa a vacuidade da auto-glorificação dos mundanos (cfr. os três fatores que levaram Eva a desobedecer a Deus, Gn 3.6). Tais coisas revelam-nos a monstruosidade que resultou de ficar o mundo entregue a si mesmo. É uma aparência passageira, a caminho da ruína. Aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente (17).

Aguarde o Proximo.

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