O Peregrino

Grupo Logos - Espinho

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

> Tema: Cristo, Nosso Advogado & Como Saber Que Conheço a Jesus.

Texto: 1° Joâo 2.1-6

1 Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.
2 E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.
3 E nisto sabemos que o conhecemos; se guardamos os seus mandamentos.
4 Aquele que diz: Eu o conheço, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade;
5 mas qualquer que guarda a sua palavra, nele realmente se tem aperfeiçoado o amor de Deus. E nisto sabemos que estamos nele;
6 aquele que diz estar nele, também deve andar como ele andou.



>>> Contrariamente a tais ensinos, João apresenta a verdade. Considera o fato de os crentes não serem perfeitos, sem falta; todavia não considera isto como coisa em que se deva ter prazer, porque o seu propósito em escrever é não pecarmos (2.1). No entanto o pecado ocorre, e João passa a falar da provisão divina, que nos depara um advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo: e ele é a propiciação pelos nossos pecados (1-2). A palavra traduzida advogado é parácletos, empregada em outra parte do Novo Testamento somente em referência ao Espírito Santo (chamado outro "Paráclito" em #Jo 14.16). Sua significação essencial é de "alguém chamado para estar ao lado" de outrem, a fim de lhe prestar assistência. Era usada freqüentemente nos tribunais com relação a advogados de defesa, ou de outros chamados a dar assistência, como por exemplo dar depoimento. A idéia aqui é que Jesus defende pecadores. Temos duas indicações da maneira como Ele age em nosso favor: a primeira está em Ele ser chamado o justo, o que mostra que nosso livramento não vai de encontro à justiça, senão de acordo com ela. A segunda é ser Ele a propiciação pelos nossos pecados. Esta expressão lembra-nos o processo de fazer expiação, mediante a oferta do sacrifício, no Velho Testamento; lembra-nos também a ira de Deus contra toda espécie de mal, ira que tem de ser levada em conta no processo da salvação. Por Sua morte na cruz, Cristo fez perfeita expiação, pelo que não precisamos mais temer a ira de Deus. O próprio Filho de Deus, ao mesmo tempo argumento da defesa e Defensor, sacrifício e Sacerdote, deve impor-se nos desígnios de um Deus que é "fiel e justo" (#1Jo 1.9), isto é, fiel às Suas promessas e coerente consigo mesmo.

>>> A seguir vem um teste pelo qual os homens podem saber se, a despeito de suas falhas, estão em relações ajustadas com Deus, andando em comunhão com Ele. O teste consiste em se verificar se guardam os Seus mandamentos ou não, porquanto é impossível conhecer realmente a Deus e tal conhecimento não influir na vida diária. E como Paulo diz: "Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas" (#2Co 5.17). Tanto isto é inevitável que a pessoa que diz conhecer a Deus, porém não Lhe guarda os mandamentos, é chamada mentirosa (4). Contrariamente, o amor de Deus é aperfeiçoado, isto é, está atingindo seu objetivo e fim, no homem que guarda a Sua palavra (5). Permanece nele (6). Temos aqui uma referência clara ao ensino de nosso Senhor, registado por João no seu Evangelho (ver #Jo 15.4-11). A descrição de vida como um "andar" era expressão favorita de Paulo. O pensamento aqui se liga com #1Jo 1.6-7, acima. A vida cristã deve assinalar-se pela comunhão constante com Deus, o que tanto caracterizou a vida de nosso Senhor.

Aguarde o Proximo.

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